sábado, 5 de junho de 2010

Babel Babilônia















Bem-vindo à Babel Babilônia
As torres não enxergam o chão,
Cumprindo o papel da insônia,
Formigas trabalhando em vão;

Da velha cigarra que canta no underground,
Diz a lenda que não trabalha, mas é feliz,
Mas quem canta também batalha, não leve a mal,
Na tristeza arranca um sorriso de meretriz;

Faço uma canção por seu beijo e por cerveja,
Pra poder sentar do seu lado, na sua mesa,
No sarau eterno da noite da solidão,
Festejar é mais que alegria, é obrigação;

Toda prova não prova nada,
Meus olhos são o coração,
Subo escada, sigo na estrada,
As torres não exergam o chão,
Quero ver de cima da escada,
As torres não exergam o chão,
E dar risada dessa cilada,
Formigas trabalhando em vão;

Auto-ajuda ter paciencia com aspirina,
Automóvel novo-emergente pra andar na linha,
O Brasil tá rico lá fora pra gringo ver,
E pra tanta gente demora pra acontecer.

Adriano Amendola

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